Você já se sentiu com medo de fazer escolhas baseadas na sua intuição? Não se sinta sozinha! A cultura ocidental nos ensinou a priorizar o conhecimento analítico em detrimento do instintivo, mas isso não significa que a sua intuição não seja legítima. Pelo contrário, a intuição tem base científica - e é isso que você vai descobrir por aqui.
Indo direto ao ponto: o seu cérebro é uma grande máquina de previsões que tem a capacidade de conectar experiências vividas no presente ao seu repertório de conhecimento já armazenado. Esse cruzamento de dados acontece de forma automática e subconsciente… É o que popularmente chamamos de intuição!
É por isso que fica mais fácil saber intuitivamente qual é a melhor decisão a se tomar quando você tem um longo repertório de experiência em determinado assunto. O seu cérebro já tem tanta informação guardada sobre esse tema que as respostas surgem de maneira subconsciente, sem precisar de grandes raciocínios analíticos, e tá tudo bem.
Pensamento intuitivo x pensamento analítico
Na literatura psicológica, o pensamento intuitivo é descrito como automático, rápido e subconsciente, enquanto o pensamento analítico é lento, lógico, consciente e deliberado. Ou seja: quando você tem o famoso “insight” sem ter que fazer uma análise consciente sobre determinado tema, você está diante da intuição.
Também é possível que as duas coisas caminhem juntas. Por exemplo: você acessa uma informação por meio da intuição e depois começa a analisar racionalmente esse pensamento. Ou ainda: você toma uma decisão intuitiva e depois reúne um arsenal de argumentos analíticos para explicar sua lógica às pessoas.
Como esse processo se dá de maneira consciente, é natural que desconsideremos sua raiz intuitiva, já que ela é subconsciente e, portanto, fica difícil determinar exatamente quando e como ocorreu. Isso não faz da intuição menos legítima nem confiável.
Como confiar na intuição
Não existe fórmula mágica para aprender a dar ouvidos à intuição, mas validar essa experiência demanda um bocado de autoconfiança, então é importante fortalecer a autoestima para acreditar no que vem de dentro. O seu cérebro é poderoso, confia!